Nasci-te
No meu ventre de mulher cresceu teu feto
e foi a minha boca que te deu palavras
e silêncios para tu gritares
Dos meus braços multipliquei teus braços
e dei distâncias para tu voares
Dei-te tempos-de-nada
medidos de coragem
E foste. E és.
Manuela Amaral
No meu ventre de mulher cresceu teu feto
e foi a minha boca que te deu palavras
e silêncios para tu gritares
Dos meus braços multipliquei teus braços
e dei distâncias para tu voares
Dei-te tempos-de-nada
medidos de coragem
E foste. E és.
Manuela Amaral
4 comentários:
Bonita postagem. A imagem
é um mimo.
Lindo
Beijo
Vim até aqui e deparo-me com uma
imagem comovedora e um poema lindo.
Beijo.
isa.
Lindo poema! desconhecia... mas gostei muito! e a imagem é um espanto!
Um beijo
Que bela imagem!!
O centro de um ventre coragem!
No dia da criança
um falar lindo de lembrança!!
Um dizer com palavra bonita
Obrigada pela partilha
Um bjinho e boa semanita
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