terça-feira, 14 de abril de 2009

Abril na poesia de



Canção que cresceu

Vieram as nuvens de Abril
Cobrir o céu feito asas
Dançando pelo vai e vem
Na cor branca que paz tem
Em floresta, no mar, junto às casas
Pela vida primaveril, em encanto mil

Dançando pelo tempo, pela luz da cidade…

Enfeitam-se os jardins de flores
Emprestam ao coração, tantas cores
E as histórias de muitos amores…

E se orvalhar, vem regar a fecundidade!

E tem no condão a chama liberdade
Rodando nos ventos dessa verdade
Deu à luz a louca existência
De a tornar a pura sapiência
Vestindo a cor, de flores vitoriosas
Que antecede o mês das rosas
Em que se canta em apogeu
O que em Abril nasceu!

Se no tocar instrumento, fosse prendada
Ensaiava uma trova muito minha
E tocava-a na plena madrugada
Junto ao canto de piar de avezinha!

E a este acontecer, de alegria tão suada
Ventura em mim…a canção que cresceu!

Baila sem Peso

6 comentários:

BC disse...

Olá Alcinda,
vim fazer-te uma visita mas também dizer-te para passares pelos OUTROS SORRISOS, PARA LEVANTARES UMA PRENDINHA QUE ACHO QUE ASSENTA NA TUA MANEIRA DE SER
Beijinhos

Carmem Dalmazo disse...

Muito bonito!..
Beijo

Baila sem peso disse...

Alcinda,

Hoje torna-se complicado deixar aqui
qualquer "recado" :)

a minha amiga resolveu
ao pé dos "grandes" consagrados
colocar poema meu...

sem parecer falsa modéstia
só posso dizer um MUITO OBRIGADA pelo carinho que o gesto ofereceu!

Beijinhos e que Abril, dance nas mãos de muitas gentes...cantando o que a Vida lhe deu!

ETERNA APAIXONADA disse...

*****

Amiga Alcinda,

vim lhe deixar um beijo e desejar uma ótima semana!
Gostei muito do que li. Que a vida seja sempre de muita felicidade para você, junto aos seus!


*****

Andradarte disse...

Surpreendido em todos os aspectos,
co o poema sôbre Abril.
Muito bem.
Só hoje ao vêr o comentário do Carlos, me lembrei que quando veio
pelos videos, me esqueci dem dar o
tal selinho prometido há tanto tempo. Faça o favor de me lembrar.
Beijo

Jorge P. Guedes disse...

O coração ainda cheio de Abril jamais se irá esvaziar da esperança então nascida.
Isto me disse o poema que aqui deixou.

Um abraço.